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Notícia

Porque necessitam os americanos de uma Lei de Infraestruturas?

O PENSAARP 2030 prevê um investimento global entre 3 500 M€ e 6 600 M€ para a próxima década, consoante a ambição e a capacidade de realização do setor. Adicionalmente, deixa claro a urgente necessidade de investimento em reabilitação de infraestruturas de água e saneamento, num montante de cerca de metade do investimento global.

Será esta necessidade de reabilitação uma particularidade portuguesa? Não, de todo, é antes um problema comum, especialmente nos países desenvolvidos, que mais cedo se infraestruturaram neste setor e necessitam agora de encarar seriamente a renovação gradual desse imenso património construído.

Vejamos o que se passou no final do ano passado num dos países mais poderosos do mundo, os Estados Unidos da América. Depois de décadas de inação na reabilitação de infraestruturas, o Congresso americano aprovou a Lei de Infraestruturas (Lei de Investimento em Infraestruturas e Empregos), intensamente debatida nos últimos anos.

A iniciativa prevê um investimento excecional de 1 bilião de dólares nas infraestruturas e na competitividade do país para a próxima década, permitindo reconstruir estradas, pontes, caminhos-de-ferro e infraestruturas de águas, expandir o acesso à internet de alta velocidade, enfrentar a crise climática, melhorar a justiça ambiental e investir em comunidades que foram deixadas para trás. Ajudará também a aliviar as pressões inflacionistas e a reforçar as cadeias de abastecimento, melhorando portos, aeroportos, caminhos-de-ferro e estradas. Impulsionará a criação de empregos e contribuirá para a melhoria da economia. Irá criar 1,5 milhões de postos de trabalho por ano.

Especificamente nos serviços de águas, a Lei das Infraestruturas prevê um investimento de 55 mil milhões de dólares (52 mil milhões de euros), 5% do total de investimento nas infraestruturas. É curioso notar que este valor é proporcionalmente próximo do previsto pelo PENSAARP 2030 em Portugal, considerando que somos um país com trinta vezes menos população. E não se trata de mera coincidência. Trata-se de uma necessidade real e urgente.

 

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Mensagem de boas-vindas

A visão da Associação LIS-Water – Lisbon International Centre for Water é contribuir para um mundo melhor através de uma melhor governança da água. Promove assim serviços de abastecimento de água e de gestão de águas residuais e pluviais mais eficazes, eficientes e resilientes, no quadro dos objetivos de desenvolvimento sustentável.

Estes serviços de águas são essenciais para o bem-estar dos cidadãos e para as atividades económicas, com um claro impacto na melhoria da saúde pública, da sustentabilidade ambiental e da mitigação de riscos, nomeadamente decorrentes de alterações climáticas. Geram benefícios em termos de criação de emprego, de crescimento económico, de incremento da estabilidade social e de redução de conflitos, contribuindo para uma sociedade mais desenvolvida, pacífica, equitativa e saudável.

A missão da LIS-Water é assim reforçar as políticas públicas, a regulação e a gestão dos serviços de águas para benefício da sociedade, integrando o melhor conhecimento em gestão, economia, engenharia, direito, ciências sociais, comunicação e noutras áreas relevantes.

Em conjunto com os seus parceiros, a associação pretende disponibilizar e produzir o melhor e mais atualizado conhecimento a nível internacional e transferi-lo continuamente para decisores, profissionais da água, indústria e sociedade.

Daremos assim o nosso contributo para que se atinjam os grandes desígnios da Humanidade relativos a uma melhor governança da água, por um mundo melhor.

O Conselho de Administração

Rita Brito

Presidente do Conselho de Administração

Eduardo Marques

Vogal do Conselho de Administração

José Matos

Vogal do Conselho de Administração

Cuidamos dos serviços de águas, essenciais ao bem-estar da sociedade.

Os membros da LIS-Water representam os principais agentes do setor da água em Portugal.

Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)

Instituição pública de investigação e desenvolvimento científico e tecnológico de Portugal, sendo um dos maiores laboratórios de engenharia civil do mundo.

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Entidade sem fins lucrativos, constituída pela Associação Nacional de Municípios Portugueses, para a realização de ações de informação, formação, investigação, assessoria técnica, cooperação internacional em temáticas relevantes para as Autarquias Locais.

Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente (AEPSA)

Associação empresarial que representa e defende os interesses coletivos das empresas privadas com intervenção no setor do ambiente, constituindo-se como um interveniente dinamizador do desenvolvimento do mercado do setor do ambiente.

Parceria Portuguesa para a Água (PPA)

Rede de entidades que visa desenvolver sinergias e maximizar potencialidades para o desenvolvimento do sector da água no mundo, promovendo a alianças e parcerias entre as instituições nacionais e nações empenhadas no uso sustentável da água e na valorização dos recursos hídricos.

Grupo Águas de Portugal (AdP)

O Grupo AdP é responsável pela gestão integrada do ciclo urbano da água, prestando serviços aos Municípios, que são simultaneamente acionistas das empresas gestoras dos sistemas multimunicipais, e serve diretamente as populações através de sistemas municipais de abastecimento de água e de saneamento.

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