Notícia
A LIS-Water, que coordenou a proposta técnica do PENSAARP 2030, levou uma reflexão estratégica do plano à 17.ª Expo Conferência da Água, que decorreu dias 21 e 22 de novembro, em Lisboa.
Para além da sua intervenção como Keynote Speaker, do primeiro dia da Expo Conferência da Água, a LIS-Water marcou presença no debate em outros dois painéis.
“Executar o PENSAARP 2030: E agora?” foi o tema da intervenção do Presidente da LIS-Water, tendo afirmado que, depois de uma evolução notável dos serviços de abastecimento de água e de gestão de águas residuais em Portugal nos últimos 30 anos, os últimos anos parecem revelar alguma estagnação ou mesmo retrocesso, com problemas de fundo por resolver. Considera que o poder político parece ter adotado outras prioridades, face a este setor, e não tem assumido de forma visível a liderança do processo de melhoria. As autoridades do setor não viram reforçada a sua capacidade e, pelo contrário, viram mesmo retirados poderes que anteriormente detinham. As entidades gestoras estatais entraram numa fase de estabilização com uma menor intensidade de intervenção proativa. As entidades gestoras municipais desenvolvem-se a duas velocidades, convivendo algumas entidades modernas com muitas de baixo desempenho. As entidades gestoras privadas competem num mercado estagnado e por vezes num ambiente de alguma hostilidade. O setor empresarial parece virar-se crescentemente para os mercados estrangeiros face à estagnação do mercado nacional.
“Executar o PENSAARP 2030: Como evitar um setor a duas velocidades?” foi o mote do segundo painel com intervenção da Lis-Water. A discussão foi promovida em torno de temas fraturantes, como os mecanismos e incentivos que podem ser criados para ajudar a combater a desigualdade territorial e a falta de escala das entidades gestoras, a criação de novas agregações em baixa e os mecanismos propostos no PENSAARP 2030.
As concessões municipais de água e saneamento estiveram em destaque no painel “Concessões: O Espectro da extinção”, onde a LIS-Water contribuiu para a discussão sobre a relevância e as vantagens do contributo do setor privado para o financiamento dos investimentos previstos para esta década.
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